terça-feira, 18 de maio de 2010

TEMA 4 - UFRGS/2000

Os fins justificam os meios? Essa é uma pergunta recorrente que não somente perpassa

muitas questões de vida pública, mas afeta, muitas vezes, nossas decisões de esfera privada. Afinal, nem sempre é fácil decidir qual é o mal ou o bem maior quando estamos em uma encruzilhada, forçados a tomar uma decisão entre duas opções sem que nenhuma delas nos pareça simples.

Imagine a seguinte situação: um de seus colegas mais próximos na escola está doente e precisa realizar um trabalho de final de curso. Você está tentado a fazer o trabalho por ele, mas não está disposto a ferir a ética escolar. Qual seria a decisão mais correta frente a esse conflito?

Num papel um tanto diferente, imagine, por exemplo, um professor que, num conselho de classe, precisa decidir se aprova ou não um aluno que não atingiu os objetivos em mais de uma disciplina, mas que precisa muito concluir seu curso para poder assumir um emprego já garantido. Essa seria uma situação de extremo conflito para o grupo de professores, já que eles sabem que, em alguns casos, um emprego para um egresso do Ensino Médio pode significar a chance de o aluno sair da escola para uma vida integrada, enquanto a repetência pode ser um convite à marginalização. Entretanto, a ética escolar exige aprovação por aproveitamento. Aprovar esse aluno seria, portanto, tratá-lo de maneira especial e contrária aos princípios que devem reger tal decisão. Que fazer numa situação dessas? Este será o tema de sua dissertação: é possível relativizar um princípio ético em nome de um bem maior? Para redigi-la, valha-se de sua experiência, apresentando um episódio em que você ou alguém próximo a você esteve em uma situação de conflito ético; a partir dessa experiência, organize uma reflexão de natureza dissertativa, sustentando seus pontos de vista com argumentos consistentes.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Porteira Fechada de Cyro Martins

Profª. Geórgia Barberena

TRILOGIA DO “GAÚCHO A PÉ”:

Sem Rumo (1937): CHIRU (tom pessimista)

Porteira Fechada (1944): JOÃO GUEDES (tom pessimista)

Estrada Nova (1954): RICARDO (tom mais esperançoso)

TEMPO DESCRITO NA NARRATIVA:

PRESENTE: VELÓRIO E ENTERRO DE JOÃO GUEDES

PASSADO PRÓXIMO (3 ANOS ATRÁS): EXPULSÃO DE JOÃO GUEDES / DECADÊNCIA DE FAGUNDES E DO CORONEL RAMIRO

PASSADO DISTANTE (ALGUNS ANOS ATRÁS): PODER DE FAGUNDES E DO CORONEL RAMIRO

NÚCLEOS DOS PERSONAGENS:
1.JOÃO GUEDES: posseiro expulso das terras que arrendava; assassinado;
MARIA JOSÉ: esposa;
TITA: filha mais velha; morre de tuberculose;
ISABEL: filha; foge com Ademar (filho de Fagundes);
LALO: filho;
AURORA: filha;
PICUCHA: filha caçula;

2.JÚLIO BICA: novo proprietário das terras arrendadas por Guedes; latifundiário poderoso; expulsa Guedes; HÉLIO BICA: filho de Juca; torna-se promotor; noivo de Maria Inês;

3.BENTO: antigo dono das terras arrendadas por Guedes; suicídio (forca); LUÍSA: esposa;

4.CAPITÃO FAGUNDES: antigo subintendente; atual dono de bolicho decadente; passado criminoso; loucura; FAUSTA: esposa; ADEMAR: filho; foge com Isabel;

5. OSCAR: marido alcoólatra e jogador de pôquer; QUERUBINA: mulher da sociedade; prima “rica” de Maria José; MARIA INÊS: filha; moça fútil; noiva de Hélio Bica;

6.GERTRUDES: “curandeira”; QUEVEDO: homem misterioso; sonha em ser zelador da Caixa d’água; bebe no bolicho; JOÃO BIGA: limpador de latrinas; chacota da população; bebe no bolicho; ALCIDES CORREIA: jornalista que ataca o Coronel Ramiro; assassinado por Fagundes; CORONEL RAMIRO: antigo chefe político; agora decadente; dedica-se à religião.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

A QUESTÃO PALESTINA

Prof. Rogério Carriconde

Criação dos Estados de Israel e Palestina – 1947

Em 1947, a Assembléia Geral da ONU decidiu dividir a Palestina em dois Estados independentes: um judeu e outro palestino. Mas tanto os palestinos como os Estados árabes (Liga árabe) vizinhos recusaram-se a acatar a partilha proposta pela ONU.

Independência de Israel – 1948

1948Primeira Guerra Árabe-IsraelenseGuerra de independência.

Em 14 de maio de 1948, foi proclamado o Estado de Israel, imediatamente atacado pelo Egito, Arábia Saudita, Jordânia, Iraque, Síria e Líbano (1ª Guerra Árabe-Israelense). Os árabes foram derrotados e Israel passou a controlar 75% do território palestino. A partir daí, iniciou-se o êxodo dos palestinos para os países vizinhos. Atualmente, esses refugiados somam cerca de 3 milhões.

Os 25% restantes da Palestina, correspondentes à Faixa de Gaza e à Cisjordânia, ficaram sob ocupação respectivamente do Egito e da Jordânia. Note-se que a Cisjordânia incluía a parte oriental de Jerusalém, onde fica a Cidade Velha, de grande importância histórica e religiosa.

1956 A crise do Canal de Suez

Sete anos depois, em 1956, o Oriente Médio seria palco de uma nova guerra. Dessa vez, pela posse do Canal de Suez.

O Egito era governado por Gamal Abdel Nasser, um político carismático e nacionalista. Ele fazia parte de um grupo de militares que derrubou a monarquia egípcia em 1952, instituindo um governo favorável a unificação de todos os árabes numa única grande nação. Nasser nacionalizou o Canal, desafiando abertamente britânicos e franceses. Além disso, proibiu o tráfego de navios israelenses, estreitando o fornecimento de petróleo ao Estado judeu Em resposta, Israel, França e Grã-Bretanha organizaram uma ação militar conjunta contra Nasser. O chefe de Estado egípcio teria sido derrotado não fosse a intervenção americana e soviética no conflito. Os soviéticos queriam evitar que o Egito fosse novamente controlado pelos europeus aliados dos Estados Unidos. E Washington não estava disposto a brigar com Moscou pelo Canal de Suez. A saída foi um acordo: franceses e britânicos teriam de aceitar a nacionalização do Suez. E os egípcios, em compensação, teriam de garantir a todos o direito de utilizar o Canal.

A Guerra do Suez é um exemplo de que não eram os interesses nacionais que determinavam o curso dos acontecimentos, e sim a lógica da Guerra Fria. No caso do Egito, prevaleceu o jogo de equilíbrio entre Washington e Moscou.

1964OLP - Criação da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), cuja pretensão inicial era destruir Israel e criar um Estado Árabe Palestino. Utilizando táticas terroristas e sofrendo pesadas retaliações israelenses, a OLP não alcançou seu objetivo e, com o decorrer do tempo, passou a admitir implicitamente a existência de Israel.

1967Guerra dos Seis Dias.

O cenário geopolítico do Oriente Médio seria novamente modificado em junho de 67, de forma dramática, com a Guerra dos Seis Dias. Os israelenses, com o auxílio logístico dos Estados Unidos, atacaram de surpresa o Egito, a Síria e a Jordânia, que preparavam uma ofensiva conjunta contra Israel. Em algumas horas, praticamente toda a aviação dos países árabes foi destruída ainda no solo, antes mesmo de ser utilizada. Com total domínio aéreo, em seis dias as forças armadas de Israel saíram amplamente vitoriosas.

Como resultado da Guerra dos Seis Dias, Israel anexou a península do Sinai e a Faixa de Gaza - que pertenciam ao Egito -, a Cisjordânia - inclusive a parte oriental de Jerusalém, que, desde 1948, estava de posse da Jordânia - e as Colinas do Golã, que eram parte integrante da Síria. Com esse desfecho militar, o clima de tensão aumentou em toda a região. A Al-Fatah e outros grupos radicais intensificaram os ataques contra alvos israelenses.

1970“Setembro Negro” - Desejando pôr fim às retaliações israelenses contra a Jordânia, de onde provinha a quase totalidade das incursões palestinas contra Israel, o rei Hussein ordena que suas tropas ataquem os refugiados palestinos. Centenas deles são massacrados e a maioria dos sobreviventes se transfere para o Líbano.

1973Guerra do Yom Kippur (“Dia do Perdão”) - Aproveitando o feriado religioso judaico, Egito e Síria atacam Israel; são porém derrotados e os israelenses conservam em seu poder os territórios ocupados em 1967. Para pressionar os países ocidentais, no sentido de diminuir seu apoio a Israel, a OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) provoca uma forte elevação nos preços do petróleo.

1972 - Massacre de Munique - O massacre de Munique teve lugar durante os Jogos Olímpicos de Verão de Munique em 1972, quando, a 5 de Setembro, 11 membros da equipe olímpica israelita foram tomados de refém pelo grupo terrorista palestino Setembro Negro. O governo alemão, liderado por Willy Brandt, recusou o envio de uma equipe militar israelita de operações especiais, uma proposta do governo israelita de Golda Meir. Como se viria depois a constatar, as forças policiais alemãs estavam muito mal preparadas e a situação fugiu inteiramente do seu controle. Uma tentativa falha de libertação dos reféns levou à morte de todos os atletas, cinco terroristas e um agente da polícia.

Três terroristas sobreviveram ao ataque e foram encarcerados. O governo alemão ficou altamente embaraçado pelo fracasso e a demonstração de incompetência da sua polícia.

1977 – Pela primeira vez, desde a fundação de Israel, uma coalizão conservadora (o Bloco Likud) obtém maioria parla mentar. O novo primeiro-ministro, Menachem Begin, inicia o assentamento de colonos judeus nos territórios ocupados em 1967.

1979Acordo de Camp David. O Egito é o primeiro país árabe a reconhecer o Estado de Israel. Este, em contrapartida, devolve a Península do Sinai ao Egito (cláusula cumprida somente em 1982). Em 1981, militares egípcios contrários à paz com Israel assassinam o presidente Anwar Sadat.

1982 – Israel invade o Líbano (então em plena guerra civil entre cristãos e muçulmanos) e consegue expulsar a OLP do território libanês. Os israelenses chegam a ocupar Beirute, capital do Líbano. Ocorrem massacres de refugiados palestinos pelas milícias cristãs libanesas, com a conivência dos israelenses.

1987Intifada - Começa em Gaza (e se estende à Cisjordânia) a Intifada (“Revolta Popular”) dos palestinos contra a ocupação israelense. Basicamente, a Intifada consiste em manisfestações diárias da população civil, que arremessa pedras contra os soldados israelenses. Estes frequentemente revidam a bala, provocando mortes e prejudicando a imagem de Israel junto à opinião internacional. Resoluções da ONU a favor dos palestinos são sistematicamente ignoradas pelo governo israelense ou vetadas pelos Estados Unidos. A Intifada termina em 1992.

1993 Acordos de Oslo: Arafat e o premier Yitzhak Rabin concordam sobre um cronograma para a retirada israelense de Cisjordânia e Faixa de Gaza.


1994 – Arafat retorna à Palestina, depois de 27 anos de exílio, como chefe da Autoridade Nacional Palestina (eleições realizadas em 1996) e se instala em Jericó. Sua jurisdição abrange algumas localidades da Cisjordânia e a Faixa de Gaza – embora nesta última 4 000 colonos judeus permaneçam sob administração e proteção militar israelenses. O mesmo ocorre com os assentamentos na Cisjordânia. Na cidade de Hebron (120 000 habitantes palestinos), por exemplo, 600 colonos vivem com o apoio de tropas de Israel. Nesse mesmo ano, a Jordânia é o segundo país árabe a assinar um tratado de paz com os israelenses.

1995 – Acordo entre Israel e a OLP para conceder autonomia (mas não soberania) a toda a Palestina, em prazo ainda indeterminado. Em 4 de novembro, Rabin é assassinado por um extremista judeu.

1999 – Ehud Barak, do Partido Trabalhista (ao qual também pertencia Yitzhak Rabin), é eleito primeiro-ministro e retoma as negociações com Arafat, mas sem que se produzam resultados práticos.

2000 – Israel retira-se da “zona de segurança” no sul do Líbano. Enfraquecido politicamente, devido à falta de progresso no camiho da paz, e também devido às ações terroristas palestinas (não obstante as represálias israelenses), Barak renuncia ao cargo de primeiro-ministro. São convocadas novas eleições, nas quais ele se reapresenta como candidato. Mas o vencedor é o general da reserva Ariel Sharon, do Partido Likud, implacável inimigo dos palestinos. Pouco antes das eleições, começa nos territórios ocupados uma nova Intifada.

2001 – Agrava-se o ciclo de violência: manifestações contra a ocupação israelense, atentados suicidas palestinos e graves retaliações israelenses. Nesse contexto, Yasser Arafat, já septuagenário, parece incapaz de manter a autoridade sobre seus compatriotas ou de restabelecer algum tipo de diálogo com Israel, cujo governo por sua vez mantém uma inflexível posição de força.

2003 – Mapa da paz – plano de paz elaborado pelo chamado "Quarteto" -- EUA, Rússia, União Européia e ONU, que previa, sobretudo, a criação de um Estado Palestino até 2005 e pede que assentamentos judeus em áreas palestinas sejam suspensos.

2009 – Forte retaliação israelense contra a Faixa de Gaza – centenas de pessoas são mortas. Israel acusa o Hamas, que domina Gaza, de incentivar ataques ao território israelense.

terça-feira, 11 de maio de 2010

TEMA 1 (UFRGS/2001)

Todo mundo diz preferir a verdade dos fatos a ser iludido. Mas são poucos os que não se sentem, de alguma forma, magoados quando descobrem a verdade. Por trás da negação de uma verdade, há o temor de descobrir que fomos enganados, traídos, ou que simplesmente a realidade é mais dura do que podemos suportar. Este é o caso, por exemplo, da guria cujo namorado dá sinais evidentes de que está saindo com outra. Mesmo assim, ela prefere fingir que não percebe ou inventa uma justificativa para o comportamento estranho dele. Outro caso seria aquele do colega que claramente nos prejudica no serviço e nós, para não perdermos a amizade, fazemos de conta, ou até acreditamos, que nada está acontecendo. Há outras situações em que escondemos a verdade para não passar vergonha, como quando anunciamos ao valentão da rua que não temos medo de apanhar. O fato é que, quando a verdade incomoda, a sua negação costuma ser aceita, em maior ou menor grau, por todos nós.

Pois bem, sua dissertação versará sobre a seguinte questão: o que você prefere: a verdade que incomoda ou a ilusão que reconforta? Na organização de seu texto, você poderá tomar como ponto de partida sua experiência pessoal ou a de alguém que você conheça, ou poderá valer se de seu conhecimento de mundo, expondo argumentos que sustentem seu ponto de vista.

TEMA 2 (UFRGS/1999)

A máxima esportiva “o importante é competir” parece estar tomando conta de nossas vidas. É interessante notar, no entanto, que ela pode ter, no mais da vida, significado oposto ao que tem como lema do esportista. Em seu contexto, dar o valor maior à competição significa colocar o desejo de vencer em segundo plano, com a conseqüência de o competidor respeitar as regras do jogo e o adversário. Já num mundo em que as pessoas são colocadas em constante competição, essa forma de convívio social parece ser igualada ao desejo de vencer a qualquer custo. Mas quais os limites para isso?
Desde a escola, recebemos notas que nos colocam em constante comparação com nossos colegas. Com tantos candidatos por vaga para ingressar em um curso superior, não basta atender a certos requisitos acadêmicos: temos de vencer os demais. No mundo do trabalho, as coisas não são diferentes – conseguir emprego e mantê-lo significa, muitas vezes, ser o escolhido entre muitos. Enfim, somos cada vez mais estimulados e educados para a competitividade, que nos leva, freqüentemente, a colocar certos critérios de convivência em segundo plano.
Esse é o caso, por exemplo, do aluno que guarda para si só a solução de um problema escolar durante a aula, sem compartilhá-la com a turma, com o objetivo de ser o único a tê-la encontrado; ou do colega de trabalho que se preocupa mais com os deslizes dos outros do que com a sua própria excelência profissional. A verdade é que, em muitos momentos, somos levados a crer que a solidariedade seria um movimento inútil e, talvez, ingênuo.
Sua redação versará sobre este tema: a competição como fator de organização da sociedade, suas virtudes e seus efeitos negativos. Para escrevê-la, relate um episódio em que você se tenha visto em meio a um excesso de competitividade ou em que a capacidade de competir lhe tenha sido útil. Lembre-se de que você está sendo solicitado a redigir uma dissertação, texto que se caracteriza por um esforço de reflexão em torno de um tema. Utilize sua experiência para construir seu texto, mas integre-a a uma argumentação de caráter generalizador e organizada dissertativamente.

Tema 3 (UFRGS/1998)

Uma das nossas preocupações, ao longo da vida, é a opinião dos outros. Não é fácil enfrentar o olhar crítico das outras pessoas, especialmente das mais próximas. Ocorre que, dependendo de nossas reações à crítica alheia, podemos estar determinando a forma como interagimos com o grupo com o qual convivemos. Mas de que maneira o valor que atribuímos à crítica dos outros afeta nosso comportamento?
Estamos sempre ouvindo opiniões a nosso respeito: “ah, o fulano é mesquinho”, “o sicrano não faz nada direito”, “você não podia ter feito isso”, “logo você, tão inteligente”. Quantas vezes esses comentários geram vergonha ou mesmo uma certa timidez? Em quantas outras, esses reparos nos encorajam a ter atitudes mais ousadas?
Levada ao exagero, a postura crítica de amigos, colegas e parentes pode nos levar a ter um comportamento retraído, sem criatividade ou iniciativa. Bem dosada, no entanto, ela pode ter um efeito benéfico, balizando nossas atitudes. De qualquer forma, não há dúvida de que é fundamental que aprendamos a lidar com críticas se queremos levar uma vida integrada com aqueles que nos cercam, seja na família, seja na escola seja no trabalho.
Sua redação vai versar sobre este tema: a crítica, positiva ou negativa, e seus efeitos no comportamento do indivíduo. Para desenvolvê-¬la, caracterize uma experiência em que a crítica de alguém causou um efeito marcante em você, gerando algum tipo de reação. Discuta as possíveis causas e conseqüências dessa experiência, buscando avaliar qual o papel que a crítica dos outros exerce no comportamento das pessoas.
Lembre-se de que você está sendo solicitado a redigir uma dissertação, texto que se caracteriza por um esforço de reflexão racional em torno de um tema. Valha-se de sua experiência como ponto de partida, mas apresente-a articulada em um texto argumentativo e organizado dissertativamente.

terça-feira, 4 de maio de 2010

O Primo Basílio, de Eça de Queiroz (Resumo)

Profª. Geórgia Barberena

1. REALISMO E CARACTERÍSTICAS ENCONTRADAS NA OBRA:
*Crítica à realidade local;
*Visão crítica em relação às instituições (sociedade, elite, igreja, etc);
*Análise psicológica dos personagens;
*Visão anti-romântica: ausência de heróis e vilões idealizados;
*Comportamento humano ditado pelos interesses pessoais;
*Narrador onisciente;
*Crítica de Machado de Assis.

2. PERSONAGENS:
FAMÍLIA DE LUÍSA: LUÍSA, JOJÓ, TIA PATROCÍNIO, BASÍLIO DE BRITO.

FAMÍLIA DE JORGE: JORGE, ISAURA, TIA VIRGÍNIA, ERNESTINHO LEDESMA, JULIÃO ZUZARTE.

AMIGOS DO CASAL: SEBASTIÃO, DONA FELICIDADE, CONSELHEIRO ACÁCIO.

CRIADAS: JULIANA COUCEIRO TAVIRA, JOANA, TIA JOANA, ADELAIDE, MARIANA, JUSTINA.

ADJACENTES: LEOPOLDINA, TIA VITÓRIA, BANQUEIRO CASTRO, VISCONDE REINALDO, PAULA, A ESTANQUEIRA/ GERTRUDES, AS AZEVEDO, VICENTE AZUZARA, DR. CAMINHA, GAMA, FERNANDO, SR. GOUVEIA.

3. CENÁRIOS DESCRITOS:
RUA MADALENA, ALENTEJO,
PARAÍSO, ENCARNAÇÃO, S. CARLOS, HOTEL CENTRAL.

4. IDEIAS PRINCIPAIS:
*Adultério de Luísa: motivos;
*Sentimentos entre Luísa e Basílio;
*Sentimento de injustiça nutrido por Juliana;
*Visão sobre o “provincianismo” em Portugal;
*Auto-punição de Luísa;
*Visão sobre o Brasil.